Jayme Siciliano em visita ao Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos
Na última quinta dia 10 de maio, a Escola Municipalizada Jayme Siciliano realizou uma excursão com as turmas do 6° ao 9° ano, através da coordenação das Professoras Marta Muniz Bento, Lucia Helena Gonçalves e Denuze Costa. O local de destino foi um dos espaços culturais mais visitados do interior do estado do Rio de Janeiro, o Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos.
O Parque Arqueológico e Ambiental de São João Marcos foi oficialmente inaugurado no dia 9 de junho de 2011, o Parque Arqueológico hoje é um museu a céu aberto no interior do Rio de Janeiro e preserva a história do Vale do Café.
A cidade de São João Marcos foi uma cidade de destaque no Estado, com hospital, clubes e até um teatro, virou também o maior produtor de café do país e ponto de parada no eixo Rio-São Paulo.
Atualmente parte de seu território é o 3º distrito do município de Rio Claro, e a outra parte é o 4º distrito daquele mesmo município, com nome de Passa três. As ruínas deste antigo município fluminense podem ser vistas às margens da rodovia RJ-149 entre os municípios de Rio Claro e Mangaratiba, onde foi construído um parque arqueológico mantido pela Light S.A.
Este projeto tem como objetivo ampliar o conhecimento dos estudantes sobre a história de nossa região. Esse tipo de atividade é importante para a formação cultural dos alunos, pois permitem que tenham contato com os aspectos históricos a partir de documentos, objetos e do próprio espaço físico, que fizeram parte do período.
O drama de São João Marcos começou muitos anos antes quando, em 1907, a The Rio de Janeiro Tramway, Light and Power, co.Ltd, hoje apenas Light, começou as obras da represa de Piraí. Rios foram desviados e parte da cidade de São João Marcos foi inundada.
São João Marcos foi a primeira cidade do país a ser tombada pelo SPHAN, o Serviço do Patrimônio Histórico e Artístico Nacional, em 1939, e também a primeira e única a ser destombada, desta vez por decreto-lei do então ditador Getúlio Vargas, que revogou o tombamento e entregou a cidade para ser destruída, casa por casa, pela Light, para ampliar a represa de Piraí.
Assessoria de Imprensa
